
Existem 2 tipos de DNA. O nuclear e o mitocondrial (o mitocondria é o produtor de energia para a atividade celular). O primeiro reune as informações genéticas de um macho pai e uma fêmea mãe no núcleo das células. O segundo carrega só informações de linhagens das fêmeas pois a célula sexual masculina o espermatozóide não possui mitocondria. Por esta razão, este não leva ao óvulo as informações mitondriais do macho. O óvulo que é a celula sexual feminina, possue como todas as outras células, o mitocondria em sua organização.
Examinando o DNA nuclear e DNA mitondrial os cientistas descobriram que o segundo é consideravelmente mais variado do que o primeiro. Significa que muitas -ou todas- mulheres ancestrais contribuiram para esta variação. No caso do DNA nuclear que carrega informações do macho tambem, por ser menos variado, deduz-se que nem todos os homens ancestrais contribuiram para a variação. Ou seja nem todos os machos ancestrais deixaram descendentes no chamado "pool" genético da nossa espécie. Já as fêmeas, sim.
Esta constatação é uma evidência bem clara de como a fêmea era difícil para os machos ancestrais, pois nem todos as tinham, e como essa dinâmica desenvolveu o módulo mental descrito abaixo no caso do Ronaldo.
O DNA mitocondrial tambem está sendo considerado no caso da menina Isabella em amostras de sangue tão pequenas em que não é possível usar o DNA nuclear. Neste caso faz-se uma análise apenas com a linhagem feminina de Isabella para saber se o sangue era dela.