terça-feira, 24 de junho de 2008

Dimensões da Personalidade


Psicólogos descobriram que dezoito mil adjetivos relacionados à características de personlidade em um dicionário da língua inglesa podem ser ligados a uma dessas cinco dimensões de personalidade:

1)Aberto a novas experiências até sem muita curiosidade.
2)Sensível ao sentimento dos outros até totalmente sem escrúpulos.
3)Extrovertido até introvertido.
4)Costuma concordar até gosta de discordar, antagonizar.
5)Exageradamente preocupado até estável, calmo.

Faça uma escala de 0 a 5 para cada "lado" de cada uma dessas dimensões sendo um zero único no meio e trace seu perfil. Depois peça a alguem próximo que faça o mesmo procedimento em outra folha marcando na escala valores, levando em conta como ele ou ela lhe percebe e compare os resultados.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Herdeiros genéticos


Todos os organismos vivos se reproduzem. Independente da maneira, todos têm uma estratégia evolutivamente estável para se reproduzir. Talvez a única coisa em comum a todos os seres vivos é o fato de se reproduzirem.

A imersão neste raciocínio levou Richard Dawkins a desenvolver a tese do gene como a verdadeira e única unidade da evolução. Uma molécula -o DNA contendo as informações genéticas- que tem a extraordinária capacidade de fazer cópias de si mesmo e que foi criando por erros aleatórios nas suas cópias e por seleção natural, milhões de seres vivos diferentes.

Mas por que fiz esta introdução? Porque é muito forte em todos os seres vivos e em nós humanos, o instinto de deixar cópias de nós mesmos nas próximas gerações. O gene está por trás dessa força dessa razão de ser. Queremos ser pais e mães, planejamos este momento da nossa vida desde a adolescência. O objetivo de cada história de amor, de cada investimento romântico é um dia encontrar um par e com esse, ter filhos. A maneira como o gene “nos leva a fazer o que ele quer” é dando a seguinte mensagem: “ deseje muito transar com um exemplar do sexo oposto quanto mais a aparência ( cabelos, pele, dentes, simetria nas feições) deste mostrar sinais de ser possuidor de bons genes.”

Depois desta etapa é muito importante ter netos também. Queremos e investimos em nossos filhos para que deixem outros filhos que contenham nossa herança genética e assim as levem por gerações.

Esse instinto tão forte em nossa mente acaba desenvolvendo estratégias para maximizar seus objetivos. Se somos evolutivamente pressionados a deixar descendentes nas próximas gerações, é melhor ter um filho e desviar todos os recursos para este? É melhor ter muitos dividindo demais os recursos mas aumentar as possibilidades de deixar descendentes ? Enfim, qual a melhor estratégia para quem tem muitos recursos e qual a melhor estratégia para quem tem poucos?

Normalmente observamos que famílias muito pobres, têm mais filhos. Diferentemente do que muitos acabam pensando, não é por ignorância ou por falta de responsabilidade que estas famílias têm mais filhos; é sim porque tendo mais filhos aumenta potencialmente a possibilidade de com falta de suprimentos básicos, melhorar a chance de deixar herdeiros genéticos. A idéia de que pelo menos um ou dois vingue. Um ou dois deixem netos e bisnetos.

É uma contabilidade intuitiva que está sempre presente em nossa mente atuando no “piloto automático”. É importante que as políticas de saúde pública tenham este tipo de conhecimento em seus planejamentos.